segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

O suplício de um cidadão classe média


Tirei um dia de sábado com minha família, para cumprir a obrigação número 2365 de um cidadão de Classe Média: comprar todo o material escolar para os filhos, incluindo uniforme e livros.
Numa tarde quente do verão Brasiliense, fui a uma livraria juntamente com minha esposa e as
duas filhas pequenas e 3 e 7 anos, já que eramos obrigados à levá-las para que pudessem provar o uniforme.
Todo o martírio levou cerca de 4 hs, isto que minha esposa e as amigas dela ( também classe média) já tinham feito a pesquisa de mercado para verificar qual livraria tinha os preços mais em conta, o que no caso dos livros foi perda de tempo já que os preços são tabelados. Uma maneira técnica de se definir cartel.
O suplício que começou as 9h30 da manhã, só terminou as 13h30, com a fome inquietando a
todos nós, o dinheiro para o salgadinho, picolé e a pipoca já tinha acabado, não tinha mais como ludibriar as minhas filhas, aínda mais que o cheiro do frango na televisão de cachorro de uma lanchonete Morte Lenta estava começando a invadir a livraria, neste ponto a minha fascite plantar já estava latejando, pois não tinha uma mísera cadeira para sentar.
Pois bem, no final vem a conta: R$ 1.270,00 e minha esposa aínda me massacra sem querer,
falando que no colégio Dom Pedro, que é dos Bombeiros, se paga R$ 250,00 e já se sai com todo o material didático e uniforme, não se pagando mais nada o resto do ano, muito menos mensalidade, merenda, etc.
Pois é, são os meus impostos que pagam tudo isto, que pagam os 1800 professores do DF que estão fora das salas de aula, seja em funções burocráticas, seja de licença de um mês por causa de uma mísera conjuntivite ou então por esgotamento - pós-férias - em pleno inicio do ano letivo.
A escola em que minhas filhas irão estudar em 2011, é uma das melhores do DF e tem uma
mensalidade que é pouco mais da metade do custo médio por aluno das escolas públicas do DF, e apesar disto, o IDEB das escolas particulares do DF como um todo é 22% maior que o das escolas públicas.
Ou seja, em resumo, o cidadão de classe média paga:

  • A mensalidade do colégio de seus filhos ( e dos outros);

  • O uniforme e o material dos seus filhos ( e dos outros);

  • O transporte escolar dos seus filhos ( e dos outros);

  • O Lanchinho na escola dos seus filhos ( e dos outros);

  • Os passeios que eles fazem durante o ano ( e dos outros);

Neste caso, nós temos que sustentar os nossos filhos com 20% de nosso rendimento e mais os
filhos dos outros com os 30% de impostos que pagamos, razão pela qual, o indice de natalidade nas classe média vem despencando nos últimos anos, limitando-se quando muito a dois filhos, enquanto nas classes de menor poder aquisitivo, não há nenhuma limitação quanto à natalidade, pois tudo é provido por nós Classe média, inclusive, casas, lotes, bolsa isso, bolsa aquilo, subsídio daqui e de lá, enquanto isso 50% da Classe C - que esta fora deste guarda-chuva assistencial - mora de aluguel, anda com carro basicão financiado em 60 x sem entrada e não tem direito a coisissima nenhuma.

Mas, voltando a livraria, após negociar o desconto e a quantidade de parcelas, veio a pá de cal no resto de paciência que aínda não havia me abandonado: percebi que estava pagando por um livro de FILOSOFIA para minha filha de 7 anos, a qual mal aprendeu a ler e escrever, aquilo foi me dando um arrepio e uma volta ao passado remoto, quando tive que encarar filosofia e sociologia na universidade, e poderia até dizer que toda aquela baboseira entrou por um ouvido e saiu pelo outro, mas, isto nem aconteceu já que prudentemnte bloqueei todos os meus orificios para evitar contaminação ideológica, e olha que era em 1986 e o esquerdismo bocó aínda não estava encalacrado nos cursos de exatas.

Já pensou daqui há alguns anos minha filha chegando em casa com um livro da Marilena Chaui e falando: "e ai cumpanhêro papai?!", pois não posso dizer que esteja livre desta praga, já que vi alguns alunos adolescentos do ensino público do DF carregando ebaixo do braço esta arma letal contra a inteligência deles.

Quando cheguei em caso, fui dar uma olhada nas noticias na internet e então, fui finalmente pregado na cruz com um princípío de úlcera nervosa ao ler estas matérias:


E ai eu não tive outra coisa a fazer a não ser desligar o computador e dar a atenção que
minhas filhas merecem, com o resto de forças que Deus me deu naquele momento,
sabendo que eu tenho uma vida pela frente e terei que ser o melhor pai que puder para elas, mesmo sendo extorquido continuamente.

domingo, 12 de dezembro de 2010

O traço mais caro do mundo

No jargão jornalística, a TV que não tem audiência praticamente nenhuma se diz que "dá traço", é o que acontece com a Lula News, oficialmente conhecida como TV Brasil.
Neste caso temos o traço mais caro do mundo, mesmo assim, nas comemorações dos três anos da TV Brasil, a diretora Tereza Cruvinel festejou “a conquista a cada dia de mais audiência”. Pura embromação. Em novembro, entre 7 da manhã e meia-noite, de acordo com o Ibope, a TV Brasil registrou 0,4 ponto de audiência no Rio de Janeiro. Há um ano, o índice era o mesmo. Considerando-se o orçamento anual da TV Lula, cada 0,1 ponto de audiência custa cerca de 100 milhões de reais por ano.
Também quem é que vai querer assistir petista entrevistando terrorista, terrorista entrevistanto sindicalista, sindicalista entrevistando mensaleiro, tudo travestido de jornalismo.
Esta é mais um dos lugares de onde o Serra ia tirar os R$ 600 para pagar o salário mínimo.

domingo, 14 de novembro de 2010

A verdade cruel das reservas externas

Vai abaixo uma matéria do Correioweb com o depoimento do Presidente do Banco Central, sem em nenhum momento se referir a origem do custo de manutenção das reservas, que é fundamentalmente a diferença entre o custo da captação de reais, para comprar os dólares e o percentual de retorno com o investimento em títulos do tesouro americano.
Logo abaixo, tem um pequeno trecho de uma tese de um Técnico do IPEA que dá uma boa noção da evolução deste custo nos últimos anos, em que quando o nível vai além de ótimo (após 2004) é porque tem dinheiro indo pro ralo. E muito dinheiro. Por isso que o cálculo no artigo do correio é a partir de 2004.
O que acontece é que o Governo para frear a queda do dólar, tem que emitir títulos, pagando 10,75% para enxugar estes dólares e depois investe estes dólares( que compõe a reserva) em títulos do tesouro americano - T-bond, que devem render cerca de 3,7% ao ano e em 2004 estava em torno de 7%.
Em resumo, como a perspectiva da taxa de juros no Brasil é continuar aumentando, já que o Governo não vai reduzir os gastos, este rombo só tende a aumentar também. numa espiral que vai arruinando nossa economia.

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Artigo do CorreioWeb

Brasília – A manutenção das reservas internacionais no período de 2004 a 2010 representou para o Brasil um custo de R$ 68 bilhões, informou hoje (11/11) o presidente do Banco Central (BC), Henrique Meirelles, em audiência no Congresso Nacional.

Segundo ele, o acúmulo de reservas internacionais em cenário de crise traz benefícios ao Brasil de R$ 600 bilhões, ou 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, por garantir a estabilidade econômica. Sem essas reservas, o país estaria vulnerável e não conseguiria manter o atual nível de crescimento econômico.

De acordo com Meirelles, o valor de R$ 600 bilhões é calculado ao se levar em consideração que as reservas internacionais servem para evitar o agravamento de crises, e, com isso, não há redução da atividade econômica, aumento dos custos de captação pública e privada de recursos no exterior, elevação da taxa de juros e do custo de financiamento da dívida pública e perda na arrecadação de tributos.

Meirelles citou estudo do Fundo Monetário Internacional (FMI) que diz que países emergentes com baixas reservas tiveram custos até 25% do PIB, durante a crise financeira internacional. Nesse mesmo período, as nações emergentes com reservas internacionais elevadas tiveram custo de menos de 5% do PIB.

As reservas internacionais brasileiras estão em US$ 286,608 bilhões, segundo dados do BC, até o dia 9 deste mês.

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EStudo do IPEA

Calculando o estoque ótimo de reservas para o Brasil no período entre janeiro de 1995 e março de 2004 em função do desvio padrão do resultado do balanço de pagamentos, do custo de ajustamento do nível de reservas, do total de importações e do custo de oportunidade das reservas - definido como uma média ponderada da diferença entre o retorno das reservas e os custos das dívidas externa e interna.9
De acordo com seus resultados, as reservas observadas encontravam-se abaixo do nível ótimo antes da desvalorização de janeiro de 1999; entre 1999 e 2004, sucederam-se períodos de "sobreacumulação" e de "subacumulação" de reservas, e, a partir de março de 2004, o País já possuía mais reservas do que o considerado ótimo.
Assim, pela especificação original de BG, desde o final de 2005 já não é mais possível justificar o montante de liquidez internacional mantido pelo Banco Central do Brasil, e o processo recente de forte acumulação de reservas seria equivocado ( o que contradiz o Meirelles).



quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Onde estava a Classe média nesta hora?

PIADINHA DO DIA

Em algum lugar neste país, um prédio de 4 andares foi totalmente destruído
pelo fogo; um incêndio terrível.
Todas as pessoas das 10 famílias de Sem-teto, que haviam invadido o 1º andar
faleceram no incêndio.
No 2º andar, todos os componentes das 12 famílias de retirantes, que viviam
dos proventos da "Bolsa Família", também não escaparam.
O 3º andar era ocupado por 4 famílias de ex-guerrilheiros, todos
beneficiários de ações bem sucedidas contra o Governo, filiados a um ParTido
politico influente, com altos cargos em estatais e empresas governamentais,
que também faleceram.
No 4º andar viviam engenheiros, professores, empresários, bancários,
vendedores, trabalhadores com suas famílias. Todos escaparam.

Imediatamente o "Presidente da Nação" e toda a sua assessoria mandou
instalar um inquérito para que o "Chefe do Corpo de Bombeiros" explicasse a
morte somente dos cumpanheiros e porque somente os moradores do 4º andar
haviam escapado.

O Chefe dos Bombeiros respondeu:

- "Eles não estavam em casa - estavam trabalhando ou na escola...

Onde estava a Classe média nesta hora?

PIADINHA DO DIA

Em algum lugar neste país, um prédio de 4 andares foi totalmente destruído
pelo fogo; um incêndio terrível.
Todas as pessoas das 10 famílias de Sem-teto, que haviam invadido o 1º andar
faleceram no incêndio.
No 2º andar, todos os componentes das 12 famílias de retirantes, que viviam
dos proventos da "Bolsa Família", também não escaparam.
O 3º andar era ocupado por 4 famílias de ex-guerrilheiros, todos
beneficiários de ações bem sucedidas contra o Governo, filiados a um ParTido
politico influente, com altos cargos em estatais e empresas governamentais,
que também faleceram.
No 4º andar viviam engenheiros, professores, empresários, bancários,
vendedores, trabalhadores com suas famílias. Todos escaparam.

Imediatamente o "Presidente da Nação" e toda a sua assessoria mandou
instalar um inquérito para que o "Chefe do Corpo de Bombeiros" explicasse a
morte somente dos cumpanheiros e porque somente os moradores do 4º andar
haviam escapado.

O Chefe dos Bombeiros respondeu:

- "Eles não estavam em casa - estavam trabalhando ou na escola...

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

A oligarquia de esquerda

Não é que alguém se lembrou de dismistificar a ditadura do proletariado.

Leia artigo de Luiz Felipe Pondé na Folha de hoje:

Você acredita em justiça social? Tenho minhas dúvidas. Engasgou? Como pode alguém não crer em justiça social? Calma, já explico. Quem em sã consciência seria contra uma vida “menos ruim”? Não eu. Mas cuidado: o jargão “por uma sociedade mais justa” pode ser falado pelo pior dos canalhas. Assim como dizer “vou fazer mais escolas”, dizer “sou por uma sociedade mais justa” pode ser golpe.

Aliás, que invasão de privacidade é essa propaganda política gratuita na mídia, não? O desgraçado comum, indo pro trabalho no trânsito, querendo um pouco de música pra aliviar seu dia a dia, é obrigado a ouvir a palhaçada sem graça dos candidatos. Ou o blablablá compenetrado de quem se acha sério e acredita que sou obrigado a ouvi-lo.

Mas voltando à justiça social, proponho a leitura do filósofo escocês David Hume (século 18), “An Enquiry Concerning the Principles of Morals, Section III”. Cético e irônico, Hume foi um dos maiores filósofos modernos. É conhecida sua ironia para com a ideia de justiça social. Ele a comparava aos delírios dos cristãos puritanos de sua época em busca de uma vida pura. Para Hume, os defensores de um “critério racional” de justiça social eram tão fanáticos quanto os fanáticos da fé.

Sua crítica visava a possibilidade de nós termos critérios claros do que seria justo socialmente. Mas ele também duvidava de quem estabeleceria essa justiça “criteriosa” e de como se estabeleceria esse paraíso de justiça social no mundo. Se você falar em educação e saúde, é fácil, mas e quando vamos além disso no “projeto de justiça social”? Aqui é que a coisa pega.

Mas antes da pergunta “o que é justiça social?”, podemos perguntar quem seriam “os paladinos da justiça social”. Seria gente honesta? Ou aproveitadores do patrimônio dos outros e da “matéria bruta da infelicidade humana”, ansiosos por fazer seus próprios patrimônios à custa do roubo do fruto do trabalho alheio “em nome da justiça social”? Humm…

A semelhança dos hipócritas da fé que falavam em nome da justiça divina para roubar sua alma, esses hipócritas falariam em nome da justiça social para roubar você. Ambas abstratas e inefáveis, por isso mesmo excelentes ferramentas para aproveitadores e mentirosos, as justiças divina e social seriam armas poderosas de retórica autoritária e mau-caráter.

Suspeito de que se Hume vivesse hoje entre nós, faria críticas semelhantes à oligarquia de esquerda que se apoderou da máquina do governo brasileiro manipulando uma linguagem de “justiça social”: controle da mídia, das escolas, dos direitos autorais, das opiniões, da distribuição de vagas nas universidades, tudo em nome da “justiça social”. Ataca-se assim, o coração da vida inteligente: o pensamento e suas formas materiais de produção e distribuição.

A tendência autoritária da política nacional espanta as almas menos cegas ou menos hipócritas. A oligarquia de esquerda associa as práticas das velhas oligarquias ao maior estelionato da história política moderna: a ideia de fazer justiça social a custa do trabalho (econômico e intelectual) alheio.

Outro filósofo britânico, Locke (século 17), chamava a atenção para o fato de que sem propriedade privada não haveria qualquer liberdade possível no mundo porque liberdade, quando arrancada de sua raiz concreta, a propriedade privada (isto é, o fruto do seu esforço pessoal e livre e que ninguém pode tomar), seria irreal.

Instalando-se num ambiente antes ocupado pela oligarquia nordestina, brutal e coronelista, e sua aliada, a chique oligarquia industrial paulista, os “paladinos da justiça social” se apoderam dos mecanismos de controle da sociedade e passam a produzir sucessores e sucessoras tirando-os da cartola, fazendo uso da mais abusiva retórica e máquina de propaganda.

Engana-se quem acha que propriedade privada seja apenas “sua casa”. Não, a primeira propriedade privada que existe é invisível: sua alma, seu espírito, suas ideias. É sobre elas que a oligarquia de esquerda avança a passos largos. Em nome da “justiça social” ela silenciará todos.

domingo, 15 de agosto de 2010

Minha casa, minha vida fracassou também - de quem é a culpa?

Tem-se falado ultimamente no fracasso do programa minha casa, minha vida para a faixa de renda de 1 á 3 salários mínimos, sem que seja dado uma visão real do que realmente gerou este resultado frustrante.
O que acontece, é que diferentemente do PAR ( Programa de Arrendamento Residencial) criado no Governo FHC e que funciona muito bem até hoje , o minha casa, exige que o o locatário precise ser submetido à uma avaliação para contratação do financiamento, o que sempre exclui uma boa parte já tomada por empréstimos e com restrições cadastrais.
Como as benesses às construtoras ficaram convidativas neste programa, houve um boom na valorização dos terrenos periféricos às grandes cidades, como aconteceu em Valparaíso de Goiás e Luziânia, próximos ao DF e que valorizaram 200% , aumentando o custo das contratações e consequentemente dos imóveis, passando a atender então da classe média baixa para cima, que tem cerca de 50% do seu contingente morando de aluguel.
Com isso, a faixa de até 3 salários mínimos continuou apelando para os lotes irregulares e até mesmo pagando aluguél de barracos.
O pior de tudo é que a CAIXA não pode dizer isto, pois resultaria em uma declaração de fracasso do objetivo principal do programa minha casa, minha vida, que assim como o PAC e o Fome Zero não decolaram rumo ao objetivo, constituindo-se apenas de mais uma peça de propagando lulo-petista.
Então novamente, os empregados da CAIXA vão ter que arcar com ônus da falta de competência e da desídia por algo que não tiveram culpa, assim como foi no caso da violação do extrato do caseiro, onde o ex-Presidente Jorge Mattoso foi injustamente expurgado do quadro para proteger o Palloci e o Presidente Onipotente.

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

O melhor investimento dos últimos 50 anos

Vejam abaixo, a lista dos comunistas milionários do Brasil, que ganham salários que menos de 1% dos trabalhadores recebe, apenas por terem se oposto ao regime militar de alguma maneira.
Entre os relatores, o campeão da generosidade com dinheiro alheio é o advogado Márcio Gontijo. Seis dos 10 nomes entraram no ranking graças ao parecer favorável do conselheiro perdulário. “Eu sou o conselheiro mais antigo da Comissão, muitos processos já passaram pelas minhas mãos”, desconversa Gontijo. E quais foram os critérios que ampararam a gastança? “Eu me baseio na lei”, acredita. Ninguém sabe exatamente a que lei se refere.

1) José Carlos da Silva Arouca
Indenização: R$ 2.978.185,15

Pensão mensal: R$ 15.652,69.
Relator: Márcio Gontijo

2) Antonieta Vieira dos Santos
Indenização: R$ 2.958.589,08

Pensão mensal: R$ 15.135,65.
Relator: Sueli Aparecida Bellato

3) Paulo Cannabrava Filho
Indenização: R$ 2.770.219,00

Pensão mensal: R$ 15.754,80.
Relator: Márcio Gontijo

4) Renato Leone Mohor
Indenização: R$ 2.713.540,08

Pensão mensal: R$ 15.361,11.
Relator: Hegler José Horta Barbosa

5) Osvaldo Alves
Indenização: R$ 2.672.050,48.

Pensão mensal: R$ 18.095,15.
Relator: Márcio Gontijo

6) José Caetano Lavorato Alves
Indenização: R$ 2.541.693,65

Pensão mensal: R$ 18.976,31.
Relator: Márcio Gontijo

7) Márcio Kleber Del Rio Chagas do Nascimento
Indenização: R$ 2.238.726,71

Pensão mensal: R$ 19.115,17.
Relator: Márcio Gontijo

8 ) José Augusto de Godoy
Indenização: R$ 2.227.120,46

Pensão mensal: R$ 12.454,77.
Relator: Sueli Aparecida Bellato

9) Fernando Pereira Christino
Indenização: R$ 2.178.956,71

Pensão mensal: R$ 19.115,19.
Relator: Márcio Gontijo

10) Hermano de Deus Nobre Alves
Indenização: R$ 2.160.794,62

Pensão mensal: R$ 14.777,50.
Relator: Vanda Davi Fernandes de Oliveir

domingo, 25 de julho de 2010

Embaixadotomia - Saiba o que é isso.

Desde 2003, O Governo Lula criou 35 embaixadas mundo afora, no afâ de conseguir número de votos para o Conselho de Segurança da ONU, para se ter uma idéia no Governo FHC foram criadas apenas 5.
Veja este caso de Tuvalú numa matéria do Blog do Augusto Nunes, no Site da Veja.

Se alguém perguntar se sabe o que é Funafuti, Lula vai imediatamente exigir, com uma expressão maliciosa, um punhado de detalhes picantes. Se alguém sugerir que vá para Tuvalu, estará exposto a um acesso de cólera do presidente perplexo com o insulto. Ele acabou de autorizar a instalação em Funafuti, capital do país, da embaixada do Brasil em Tuvalu. Como não lê o que assina, nem conferiu na diagonal o texto do decreto 7.1297 de 2 de junho de 2010, que acrescentou mais uma extravagância à procissão de representações diplomáticas ampliada irresponsavelmente pelo Itamaraty de Celso Amorim. É compreensível que pense que Funafuti é alguma coisa proibida para menores e que Tuvalu é um palavrão em língua estranha.

A agenda de 2 de junho informa que Lula assinou a certidão de nascimento do filhote caçula do Itamaraty às 11 da manhã de uma quarta-feira mansa. Despachou com Gilberto Carvalho, foi entrevistado pela TV Esporte Interativo, depois pela TV Bandeirantes e, antes da audiência com o ministro da Educação, Fernando Haddad, subscreveu o papelório que Amorim lhe entregou. Teve tempo de sobra para leituras. Faltaram ânimo e interesse. Há mais de sete anos empenhado na obtenção de uma vaga no Conselho de Segurança da ONU, o presidente não cria embaixadas: espalha comitês de campanha. Deve haver ao menos um em qualquer país com direito a voto. Pode ser a Bélgica. E pode ser Tuvalu.

Encarregado de “chefiar cumulativamente” o exotismo, o embaixador na Nova Zelândia recebeu a missão de garantir o endosso de Tuvalu aos devaneios megalomaníacos da potência emergente. É tudo. Não há outros interesses a defender, muito menos negócios a fazer, nesse agrupamento de nove atóis coralinos perto da Polinésia, nas lonjuras do Pacífico, habitado por menos de 13 mil tuvaluanos, 4.500 dos quais alojados na capital, Funafuti. Todos são súditos da rainha da Inglaterra desde que foi instituída a monarquia constitucional associada à Commonwealth.

Elizabeth II é a chefe de Estado e nomeia o governador-geral. Mas quem manda mesmo é o primeiro-ministro, escolhido pelos 15 integrantes do Parlamento. Por falta de emissoras de rádio e televisão, quem deseja informar-se tem de comprar as edições quinzenais do único jornal do lugar. A tiragem segue estacionada em 500 exemplares.

A economia é baseada na exportação de copra, a polpa seca do coco, e pandano, planta comestivel também usada em artesanato. Complementadas pelo arrendamento da bandeira nacional a navios de origem tão suspeita quanto as atividades dos tripulantes, essas fontes de renda mantêm o PIB na faixa dos US$ 15 milhões.

Enquanto perde eleições sucessivas na sede da ONU em Nova York, o governo Lula estreita relações com aberrações longínquas, cobre de favores os vizinhos cucarachas, fecha acordos com ditaduras repulsivas, perdoa dívidas de larápios africanos ─ e planta embaixadas compulsivamente nos grotões do planeta, como atesta o caso de Funafuti. Para quê? Para nada.

A seis meses do fim do mandato, Lula continua torrando o dinheiro dos pagadores de impostos com a placidez do inquilino que prorrogou unilateralmente o contrato de aluguel. Alguém precisa avisá-lo de que o prazo para a saída não mudou. Se não quiser voltar para casa, os brasileiros que sustentam a gastança vão acabar mandando Lula para Tuvalu.

domingo, 11 de julho de 2010

E a burguesia do capital alheio se esbalda

Estes são os que não tem nada a reclamar.

Todo trabalhador de carteira assinada paga compulsoriamente o equivalente a um dia de salário por ano para o governo, por meio da contribuição sindical. Criado nos anos 1940, o imposto manteve o modelo de repartição dos recursos arrecadados intacto até 2008: 60% para os sindicatos, 20% às federações e confederações sindicais e 20% ficava no governo. A Lei 11.648, aprovada em abril de 2008, diminuiu a parcela do governo pela metade, repassando 10% do total arrecadado às centrais sindicais.
Para definir quais centrais receberiam os recursos, o Ministério do Trabalho desenvolveu um modelo de representatividade sindical. Esse cálculo leva em conta o número de sindicatos pertencentes a cada central e a base de trabalhadores representada por cada sindicato. Assim, o sindicato dos metalúrgicos do ABC, com 100 mil operários na base, representa mais dinheiro que o sindicato dos trabalhadores da indústria de sucos de São Paulo, que tem em sua base pouco menos de quatro mil trabalhadores. Foi estabelecido, então, que receberiam recursos as centrais que atingissem ao menos 5% de representatividade. Seis delas conseguiram: CUT, Força, UGT, CTB, NCST e CGTB.
A partir de 2011, as regras do governo vão ficar mais seletivas. As entidades precisarão ter 7% até o fim desse ano - NCST e CGTB ainda não atingiram esse patamar. Em 2008 e 2009 foram transferidos R$ 146,5 milhões às centrais. Em 2010, mais de R$ 100 milhões devem ser repassados às seis centrais, que recebem de acordo com sua representatividade. Duas centrais menores, Conlutas e Intersindical, se fundiram em congresso realizado em junho, mas ainda assim não atingem 2,5% de representatividade.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

ESta é triste, já que somos nós que sustentamos estes neo marajás.

Judiciário quer reajuste de 56% e salário de quase R$ 9 mil para copeiro
Autor(es): Lu Aiko Otta, Luiz Alberto Weber
O Estado de S. Paulo - 23/06/2010

Projeto que tramita no Congresso justifica aumento para 100 mil funcionários dizendo que valores atuais estão defasados em relação ao Executivo e Legislativo; estudo indica que vantagens pessoais podem elevar o vencimento do analista jurídico a R$ 33 mil

Os tribunais superiores do País se propõem a pagar até R$ 8.479,71 a funcionários que têm apenas instrução fundamental e desempenham funções de apoio, como copeiros, contínuos ou operadores de copiadora. O salário inicial é de R$ 3.615,44.
Essa situação será criada pela aprovação do projeto de lei 6.613/2009, de autoria do próprio Judiciário, em tramitação no Congresso. A proposta dá reajuste médio de 56% aos 100 mil funcionários do Judiciário. Profissionais de nível técnico poderão ganhar até R$ 18.577,88 e os de nível superior, R$ 33.072,55 ? acima do teto do serviço público, que é de R$ 26.723,13.
Os supersalários não constam do projeto, cujo anexo informa apenas o valor do vencimento básico, somado a uma gratificação. Mas o estudo de impacto salarial feito pelo Ministério do Planejamento indica que os contracheques podem dobrar de valor se forem somadas vantagens pessoais.
Exemplo. Nas tabelas que circulam no Congresso, o analista judiciário ganharia, no topo, R$ 16.324,61. Mas o vencimento bruto chega a R$ 33.072,55, num caso extremo. É o caso de um profissional que ocupe cargo de confiança ? chamado "cargo em comissão", que rende adicional de até R$ 7.596,39 ? há duas décadas, recebendo por isso dez "décimos", no total de R$ 7.791,17, e tenha doutorado, ganhando R$ 1.360,38 a mais.
"Alguns servidores podem chegar a essa situação, mas é coisa de 1% a 2% da carreira", disse Jailton Mangueira Assis, coordenador de Administração e Finanças do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e do Ministério Público da União no Distrito Federal (Sindjus-DF). "Cerca de 60% não têm incorporação nenhuma."
Ele afirma que profissionais de nível básico com salários polpudos são exceção. "Deve ter umas 100 ou 200 pessoas, no máximo, nessa condição." Segundo Assis, há muito tempo não se faz concurso público para profissionais de nível fundamental, pois atualmente empresas terceirizadas se ocupam dessas funções.
Em defesa do reajuste, os funcionários do Judiciário argumentam que seus salários estão defasados em relação aos dos colegas do Executivo e do Legislativo. Isso estaria provocando alta rotatividade nos tribunais, "com prejuízos no que se refere à celeridade e à qualidade da prestação jurisdicional", diz a justificativa incluída no projeto. Parecer da área econômica diz o contrário: se os reajustes foram concedidos, os funcionários do nível técnico e auxiliar ganharão mais do que o equivalente no Executivo, o que é inconstitucional.
Recesso. O projeto foi enviado ao Congresso em dezembro, com a assinatura de todos os presidentes de tribunais superiores. Em maio, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cezar Peluso, visitou o presidente da Câmara, Michel Temer (PMDB-SP), que negou terem discutido o reajuste. A matéria ? aprovada pela Comissão de Trabalho da Casa ? precisa passar por mais duas comissões.
"Estamos na expectativa de um acordo com o Ministério do Planejamento que permita levar o projeto para o plenário", explicou Assis. Isso encurtaria o tempo de tramitação. Do contrário, não haverá tempo para votar o projeto antes do recesso parlamentar. O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, tem dito que não há como pagar o reajuste este ano.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

A corrida dos ratos

A corrida dos Ratos
- Trecho extraido do livro "Pai Rico Pai Pobre" - Robert Kyiosaki, Sharon Lechter

"Se você observar a vida das pessoas de instrução média, trabalhadoras, você verá uma trajetória semelhante. A criança nasce e vai para a escola. Os pais se orgulham porque o filho se destaca, tira notas boas ou altas e consegue entrar na universidade. O filho se forma, talvez faça uma pós-graduação, e entrão faz exatamente o que estava determinado: procura um emprego ou segue uma carreira segura e tranquila. Encontra esse emprego, quem sabe de médico ou de advogado, ou entra para as Forças Armadas ou para o serviço público. Geralmente, o filho começa a ganhar dinheiro, chega um monte de cartões de crédito e começam as compras, se é que já não tinham começado.
Com dinheiro para torrar, o filho vai aos mesmos lugares aonde vão os jovens, conhece alguém, namora , às vezes, casa. A vida é então maravilhosa porque atualmente marido e mulher trabalham. Dois salários são uma benção. Eles se sentem bem-sucedidos, seu futuro é brilhante, e eles decidem comprar uma casa, um carro, uma televisão, tirar férias e ter filhos. O desejo se concretiza. A necessidade de dinheiro é imensa. O feliz casal concluiu que suas carreiras são da maior importância e começa a trabalhar aínda mais arduamente, tornam-se funcionários melhores. Voltam a estudar para obter especialização e ganhar mais dinheiro. Talvez arrumem mais um emprego. Suas rendas crescem, mas a alíquota do imposto de renda, o imposto predial da casa maior, as contribuições para a Seguridade Social e outros impostos também crescem. Eles olham para aquele contracheque alto e se perguntam para onde todo esse dinheiro vai. Aplicam em alguns fundos mútuos e pagam cinco ou seis anos e é necessário poupar não só para os aumetos das mensalidades escolares, mas também para a velhice.
O feliz casal, nascido há 35 anos, está agora preso na armadilha da "Corrida dos Ratos" pelo resto de seus dias. Eles trabalham para os donos da empresa, para o governo, quando pagam os impostos, e para o banco, quando pagam cartões e hipoteca.
Você já notou que há uma porçao de contadores que não ficam ricos? E gerentes de banco, e advogados, e correotres de valores e corretores imobiliários? Eles sabem muita coisa, e em geral são inteligentes, mas a maioria não é rica. E como nossa escolas não ensinam o que os ricos conhecem, seguimos os conselhos dessas pessoas. Mas um dia, você esta diriginddo na estrada, preso no engarrafamento enquanto tenta chegar ao escritório e olha para o lado e vê seu contador preso no mesmo engarrafamento. Você olha o outro lado e vê seu gerente de banco. Isso deveria dizer-lhe alguma coisa.
Uma das razões pelas quais os ricos ficam cada vez mais ricos, os pobres, mais pobres e a classe média luta com as dívidas é que o assunto dinheiro não é ensinado nem em casa nem na escola.
O dinheiro não é ensinado nas escolas. As escolas se concentram em habilidades acadêmicas e profissionais mas não nas habilidades financeiras. Isso explica porque médicos, gerentes de banco e contadores inteligentes que tiveram ótimas notas quando estudantes terão problemas financeiros durante toda a vida.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Roda Gigante ou Montanha Russa

Este artigo, eu redigi com base em uma palestra do Professor Henrique Almeida, que foi Presidente da ABNT, Professor da PUC/SP, consultor de grandes empresas em Estratégias Empresariais com Mestrado e doutorado.


Se uma caneta que você esta segurando cair no chão e lhe perguntarem, o que fez com que a caneta caisse no chão? Você poderia responder "foi a lei da gravidade", e não estará errado, ou seja, um fator externo ou fora de seu contrôle o fez.
Porem se admitir que foi você que largou a caneta também estara correto, o que na maioria das vezes é menos provável, vejamos porquê?
O que as pessoas respondem quando perguntamos como estão?:
- "Ah, estou trabalhando muito", isto significa que ela esta sem tempo e cansada, o que é correto;
- "Caramba!, estou com umas dívidas, preciso trabalhar mais e não consigo pensar em outra coisa", esta correta também, as dividas existem e com certeza muitas vezes tiram o sono.
Mas ao fazer estas afirmações, ela esta se fechando para qualquer possibilidade de mudança de rumo, por se afirmar incapaz de redirecionar o pensamento ou de ter tempo disponível para algo mais.
O estado em que ela se encontra é atribuido a fatores externos: o chefe que a sobrecarrega de trabalho, a perda de poder aquisitivo em função do salário sem aumento ha anos, ou seja, a lei da gravidade que derrubou a caneta.
Pode-se dizer que a situação é incomoda, mas ao mesmo tempo confortável, pois esta engrenagem a faz mentir inconscientemente para sí própria, gerando argumentos para não tomar nenhuma iniciativa visando uma mudança do quadro ao auto denominar-se incapaz.
Você já ouviu um fumante falando que tem muita vontade de para de fumar e não consegue? Mas, após o primeiro infarto, o médico lhe diz que se não parar morre e então ele para imediatamente.
Assim somos nós, se não temos algo realmente importante que nos faça mexer para sair da situação em que estamos, infelizmente continuaremos delegando as decisões sobre nossas vidas às outras pessoas.
Se a pessoa for capaz de admitir que a situação que ela se encontra é fruto das decisões que ela tomou no passado, e que se não fizer nada para mudar ( o que também é uma decisão), ela estará algemando o seu futuro, ou seja, continuará desviando de buracos ao invés de parar um pouco, tentar olhar um pouco mais longe para que possa achar um caminho melhor.
A escolha está entre ficar numa roda gigante rodando no mesmo lugar sempre, ou partir para uma montanha russa com seus altos e baixos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Invasão, casa de graça e perfume no ar.

Qual foi a minha surpresa hoje pela manhã ao assistir ao programa DFTV, da TV Globo-Brasília, quando eram entrevistados alguns moradores da Vila Estrutural extramente descontentes e desconfortáveis com o cheiro do lixo que exalava próximo às suas casas.
O detalhe é que esta localidade e uma conhecida invasão à la Roriz, que foi se proliferando justamente por ali estar um lixão que recebe todos os resíduos produzidos no DF.
Estas pessoas sobreviveram muito tempo catando o lixo sólido e revendendo no mercado de recicláveis, tirando dai o sustento, formando famílias, um verdadeiro curral eleitoral e também foco de criminalidade que assolava toda a redondeza.
O Governo do Arruda em conjunto com o Governo Federal, iniciaram um processo de urbanização, incluindo rede de esgostos, escolas, postos de saúde, posto policial, terminal de ônibus - que antes nem entrava -, juntamente com a construção de casas em substituição aos paupérrimos barracos.
Muitos até já estão contando os dias para as casas ficarem prontas, vendê-las e irem de volta para suas terras ou outro lugar mais afastado, já qeu a localização é nobre pela proximidade com o Plano Piloto.
Mas, os que estão recebendo as casas quase gratuitamente como prêmio pelo ímpeto invasor, estão tendo a petulância de reclamar do cheiro do lixo, que foi justamente o que os atraiu para lá, daqui à pouco vai lá o DFTV para fazer uma reportagem sobre a falta de uma praia ou quem sabe o piscinão para a população.
Quem deveria reclamar de odor de lixo são os habitantes do extremo da Asa Sul, e residências do Lago Sul que tem que conviver com o terrível cheiro exalado da estação de transbordo de lixo que fica ao lado da Vila Telebrasilia, quase em frente à Embaixada do Iraque. Estes sim chegaram lá antes daquele fedorento lugar.
O DFTV tem esta vocação de fazer reportagem para mostrar a indignação dos que vivem fora da Lei. Sempre mostrando a falta de estrutura justo nas invasões, jamais vi uma reportagem deles para mostrar as deficiências de estrutura de Águas Claras, o lugar que tem a maior concentração de classe média do Brasil, todos pagando todos os impostos e morando regularmente, e que ao mesmo tempo nem ônibus tem, sem falar calçadas, sinalização e limpeza pública.

domingo, 6 de junho de 2010

Mais um golpe na classe média do DF

Fruto de uma mal planejada concessão de benefícios de passe livre para o transporte de estudantes, a Lei nº 4462 de 13 de janeiro de 2010, traz em seu bojo bombas de efeitos retardadado que não demoraram muito para estourar.
O que acontece é que foram concedidos cerca de 500 mil benefícios de transporte gratuito para os estudantes do DF, com 54 créditos de passagens para usar no mês, sendo que caso não use as 54 no mês, no mês seguinte há apenas um crédito sumplementar de créditos para completar as 54.
Como nossos administradores são do tempo que se amarrava cachorro com linguiça, não imaginavam que como um estudante precisa em média de 44 por mês, os 10 créditos seguintes começaram a ser usados por não estudantes, já que se pode usar 4 créditos por dia.

Com resultado, o Governo do DF, decidiu que a classe média é que deve pagar o preço pela mancada. Explico: os alunos de escola particular que sejam de famílias com renda superior à 4 salários mínimos voltarão a pagar as passagens.
Acontece que o Df tem algumas particularidades, como um ensino público que embora seja o mais oneroso do país, tem um nível de ensino que pai nenhum bota o filho para estudar voluntariamente. O custo por aluno público do DF, é mais alto que a mensalidade da maioria das escolas particulares, e a diferença do nível de ensino entre um e outro gira na faixa de 40% melhor no ensino particular segundo o INEP.
Ou seja, agora, além de pagar o ensino particular dos nossos filhos, pagar o ensino público dos filhos dos outros com os nossos impostos, também teremos que pagar o transporte dos nossos filhos normalmente.

Esta é culpa por querermos ter um padrão de vida um pouco melhor, e termos feito por merecer para ter isto. Não esta sendo fácil.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

O Classe Média estréia

Este blog vai tratar basicamente de assuntos cotidianos da Classe Média, que é a que carrega o Brasil nas costas e não tem direito à coisa nenhuma, tá no meio do sanduiche. Espremida entre o assistencialismo das classes D, E e F e as facilidades das classes A e B.