Fruto de uma mal planejada concessão de benefícios de passe livre para o transporte de estudantes, a Lei nº 4462 de 13 de janeiro de 2010, traz em seu bojo bombas de efeitos retardadado que não demoraram muito para estourar.
O que acontece é que foram concedidos cerca de 500 mil benefícios de transporte gratuito para os estudantes do DF, com 54 créditos de passagens para usar no mês, sendo que caso não use as 54 no mês, no mês seguinte há apenas um crédito sumplementar de créditos para completar as 54.
Como nossos administradores são do tempo que se amarrava cachorro com linguiça, não imaginavam que como um estudante precisa em média de 44 por mês, os 10 créditos seguintes começaram a ser usados por não estudantes, já que se pode usar 4 créditos por dia.
Com resultado, o Governo do DF, decidiu que a classe média é que deve pagar o preço pela mancada. Explico: os alunos de escola particular que sejam de famílias com renda superior à 4 salários mínimos voltarão a pagar as passagens.
Acontece que o Df tem algumas particularidades, como um ensino público que embora seja o mais oneroso do país, tem um nível de ensino que pai nenhum bota o filho para estudar voluntariamente. O custo por aluno público do DF, é mais alto que a mensalidade da maioria das escolas particulares, e a diferença do nível de ensino entre um e outro gira na faixa de 40% melhor no ensino particular segundo o INEP.
Ou seja, agora, além de pagar o ensino particular dos nossos filhos, pagar o ensino público dos filhos dos outros com os nossos impostos, também teremos que pagar o transporte dos nossos filhos normalmente.
Esta é culpa por querermos ter um padrão de vida um pouco melhor, e termos feito por merecer para ter isto. Não esta sendo fácil.
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